Neste eixo apresentamos os sites de alguns artistas brasileiros afim de gerar acesso à comunidade universitária da FURG, aos discentes de artes visuais e a outros interessados na produção contemporânea. Esta lista é apenas uma pequena amostragem dos artistas e da multiplicidade da produção desenvolvida a partir de nosso território.  

Geraldo Roberto da Silva


Artista plástico fundador do LABEST, professor de artes, diretor de teatro e escritor nas horas vagas. Natural de Matozinhos, nasceu em 1950 e vive em Rio Grande. Trabalhou na Universidade Federal do Rio Grande, no Instituto de Letras e Artes ministrando aulas no Curso de Artes Visuais e Letras/Português das disciplina Modelo Vivo, Desenho I e Seminário de Cultura Brasileira. É também diretor do Grupo de Teatro "O Flato do Gato".

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Daniel Senise


Nascido no Rio de Janeiro, é um pintor brasileiro. Formou-se em engenharia civil na UFRJ em 1980 e ficou conhecido com a participação na exposição Como vai você, Geração 80?, que foi realizada em 1984. A técnica utilizada em suas obras é curiosa, pois ele trabalha com “impressões em madeira”, resultado de um acidente: Daniel trabalhava em seu ateliê quando percebeu que havia derramado tinta no chão, causando um efeito interessante, desde então passou a desenvolvê-la, cobrindo diferentes assoalhos de madeira com tecidos, jogando cola e tinta por cima para recriar textura. Depois começou a recortar e rearranjar as impressões, decompondo e recompondo os feixes impressos na matéria-prima.

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Adriana Varejão


Nascida no Rio de Janeiro, é uma artista plástica brasileira contemporânea. Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor (fetiches), violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.

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Artur Barrio


Artur Barrio é um artista plástico Luso-brasileiro que vive no Rio de Janeiro desde 1955. Antes de se mudar para o Brasil, chegou a morar por um ano em Luanda, na Angola. Ingressou na Escola de Belas Artes em 1967 e, nesse mesmo ano, fez sua primeira exposição com desenhos na Galeria Gemini.A maioria de suas obras não pode ser guardada em museus nem pendurada na parede. Ele faz arte conceitual, cria performances, e valoriza a experiência e não a imagem ou o objeto. Suas intervenções caracterizam-se pela utilização de materiais efêmeros e precários, como o sal, o papel higiênico, o sangue, o pó de café, o pão, a carne. Uma de suas obras mais conhecidas é justamente a intitulada Livro de carne, um pedaço de carne talhado em forma de livro que, após alguns dias, decompõe-se diante do público e tem de ser reposto a cada 3 dias.

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Paulo Pasta


Pintor, desenhista, ilustrador e professor nascido em 1959 e natural de Ariranha, interior de São Paulo, Paulo Pasta tem contato com a arte desde sua mais tenra idade. Isso porque sua casa respira esse tema por meio das pinturas de seu pai e pela existência de uma coleção de peças dos mais variados gênios da arte. Com tons que brincam entre si, as obras de Paulo Pasta contam com uma cor principal que contém as outras, mas que não deixa de se destacar. Além disso, suas pinceladas conversam de modo harmonioso e, assim, promovem o equilíbrio interno da obra.

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Henrique Oliveira


Nascido em Ourinhos, o artista vive e trabalha em São Paulo. Na forma de pinturas, esculturas ou instalações, a arte híbrida de Henrique Oliveira evoca o urbano e o natural, o orgânico e o estrutural, bem como a arte e a ciência, através de composições em que o inesperado gera um universo matizado com o fantástico. Tendo se graduado na Universidade de São Paulo em 1997, o artista explora a fluidez, a combinação e a cor dos materiais, o que dá às suas instalações uma certa qualidade pictórica. Oliveira muitas vezes toma emprestado materiais da paisagem urbana, notadamente tapumes, madeira retirada de cercas que contornam e bloqueiam o acesso a canteiros de obras.

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José Bechara


É um artista plástico carioca, conhecido pelo seu caráter experimental e a utilização diversificada de métodos e materiais, o que permite novas experiências no campo pictórico. Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. o. No início de sua carreira, sua obra era predominantemente pictórica, mas a partir do desenvolvimento de sua linguagem poética, os trabalhos passaram a incluir esculturas e instalações, além dos desenhos e pinturas, e a travar um diálogo mais direto com a arquitetura.

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Raul Mourão


Nascido no Rio de Janeiro, é um artista multimídia, produtor e diretor de arte. 
Sua obra abrange a produção de desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, vídeos, fotografias, textos, instalações e performances. Atualmente, vive e trabalha entre Nova York e Rio de Janeiro. Construídas com diversos materiais, suas peças transitam entre dois campos opostos: o ficcional e o documental. De um lado, estão as criações puras, concebidas a partir da fantasia; do outro, estão as obras nascidas das observações do real – a cidade, o futebol, a política ou os botequins.

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André Severo


Nascido em 1974, André Severo vive e trabalha em Porto Alegre. Mestre em poéticas visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou, em 2000, ao lado de Maria Helena Bernardes, as atividades de Areal, projeto que se define como uma ação de arte contemporânea deslocada que aposta em situações transitórias capazes de desvincular a ocorrência do pensamento contemporâneo dos grandes centros urbanos e de suas instituições culturais. Realizou mais de uma dezena de filmes e instalações audiovisuais e participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior.

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Gil Vicente


Nascido em Recife, Pernambuco, em 1958. Pintor, desenhista, gravador, fotógrafo e escultor. A obra de Gil Vicente atém-se a materiais como papel, lápis, carvão, nanquim, guache, óleo e tela  e a técnicas tradicionais como gravura, foto ou escultura. Não busca inovar ou misturar materiais e suportes, apesar de reconhecer que na arte contemporânea é possível trabalhar com qualquer coisa. À simplicidade de meios corresponde a tentativa de diminuir ao máximo o estilo pessoal, que associa a maneirismo.

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Nelson Wilbert


As pinturas recentes de Nelson Wilbert nos apresentam um desdobramento sofisticado de sua produção caracterizada pela presença das camuflagens. Nelas o casamento de imagens de ícones da história da pintura com padrões formais solicitam do espectador um movimento constante, para que possa encontrar uma distância ideal para a sua fruição. Esse casamento é aqui efetivado, grosso modo, em duas instâncias. Uma delas é a da captura e manipulação da imagem no meio digital e, a outra, a sua transferência para a tela mediada pela pintura. 

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Angelo Venosa


Angelo Augusto Venosa é um escultor brasileiro natural de São Paulo. Um dos raros escultores egressos da chamada Geração 80, participou de edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Bienal do Mercosul, sendo considerado um dos escultures mais importantes do Brasil. Angelo é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Suas esculturas e objetos carregam indícios que remetem a eras ancestrais, surpreendendo pela estranheza e pelo caráter inquietante.

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José Rufino


Nascido em 1965 em João Pessoa, Paraíba, onde vive e trabalha. Artista, doutor em Geociências e professor de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba e do Programa de Mestrado em Artes Visuais das universidades federais da Paraíba e Pernambuco. Nos anos de 1980 desenvolveu sua jornada artística passando pela poesia, poesia concreta e visual, arte postal, ao mesmo tempo em que se dedicava à pintura e ao desenho (especialmente à série Cartas de Areia), até chegar às grandes instalações a partir dos anos 1990.

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Leda Catunda


Leda Catunda Serra é uma artista visual, pintora, escultora, artista gráfica e professora brasileira. É considerada um dos maiores talentos surgidos no âmbito da Geração 80, explorando os limites entre a pintura e o objeto. Expôs três vezes na Bienal Internacional de São Paulo, entre outras mostras de relevo. Formou-se em Artes Plásticas em 1984 na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), São Paulo. Desde então, mantém estreita relação com a Academia, lecionando pintura e desenho na FAAP, na Faculdade Santa Marcelina e em seu próprio ateliê. Em 2003, defendeu tese de doutorado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com o trabalho Poética da maciez: pinturas e objetos. Nele discorre sobre sua pesquisa que, iniciada nos anos 1980, explora os limites entre pintura e objeto através de obras volumosas e de superfície macia.

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Rosângela Rennó


Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais, a artista formou-se em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1986 e em artes plásticas pela Escola Guignard, em Minas Gerais, em 1987. Produz fotografias, instalações e objetos por meio da utilização de imagens fotográficas de arquivos públicos e privados, abordando questões acerca da natureza da imagem, seu valor simbólico e seu processo de despersonalização. O principal instrumento de trabalho de Rennó é a memória do sujeito, em seus trabalhos ela cria ambientes com a ampliação das reflexões artísticas entre realidade e ficção, público e privado e sujeito e memória. O interesse pelas imagens descartadas e o hábito de colecionar foram decisivos para a formação de sua estratégia de trabalho.

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Rosana Paulino 


Doutora em artes visuais pela escola de comunicações e artes da universidade de São Paulo – ECA/USP, é especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres e bacharel em gravura pela ECA/USP. Como artista vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. seus trabalhos têm como foco principal a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência sofridos por esta população decorrente do racismo e das marcas deixadas pela escravidão. Nesse sentido, sua produção busca questionar os estereótipos de beleza e comportamento que historicamente estão associados às mulheres negras e mestiças. A artista chama a atenção também para a violência dirigida à população negra, intermediando uma reflexão crítica sobre a contemporaneidade e a vida da própria artista.

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Jaime Lauriano


O artista paulista vive e trabalha entre Porto/Portugal e São Paulo/Brasil. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado – como polícias, presídios, embaixadas, fronteiras – e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História. 

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Hélio Fervenza


Nascido em Santana do Livramento, RS, em 1963, é artista visual e professor. Concluiu mestrado em artes plásticas pela Université de Sciences Humaines de Estrasburgo, em 1994, e faz doutorado nessa área pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, França, em 1995. É professor do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre. Em suas obras, desenvolve conceitos como vazio/cheio e continente/contido. Elas se inserem no espaço de exibição como uma espécie de pontuação do mesmo, conseguindo com esse balizamento uma fusão entre obra e espaço.

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Teresa Poester


Nascida em Bagé, RS, em 1954. Como artista plástica e professora, dedica-se ao desenho e suas múltiplas possibilidades de expansão. 

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Guilherme Dable


Vive e trabalha em Porto Alegre. Ele teve seu MFA do Instituto de Arte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2012, tendo se formado em desenho em 2009. Foi um dos gestores do Atelier Subterrânea, um dos mais atuantes espaços geridos por artistas da última década no Brasil, em seus nove anos de atuação (2006-2015). Trabalha principalmente com pintura e desenho, pesquisando formas de discutir a paisagem, articulando alusões à arquitetura moderna brasileira e referências da literatura, e também buscando novas formas de encontrar desenhos escondidos no mundo, como na série Tacet, apresentada no Rumos Artes Visuais Itaú Cultural em 2012, onde uma performance com músicos gerava música improvisada e desenho simultaneamente.

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Carlos Zilio


Artista visual e professor carioca. Dedica-se às artes plásticas desde 1965, tendo estudado com Iberê Camargo. Formou-se pelo Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro e, posteriormente, cursou Psicologia. Foi perseguido durante a repressão política nos anos 1970 e exilou-se na França, onde conclui o doutorado em História da Arte. De volta ao Brasil, paralelamente à carreira artística, foi professor da PUC do Rio de Janeiro até 1994. Foi fundador e editor da Revista Gávea. Dedica-se unicamente à pintura, passando a realizar trabalhos abstratos a partir de 1978.

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Zoravia Bettiol


Artista plástica, designer e arte-educadora nascida em Porto Alegre, RS, em 1935. Com mais de 50 anos dedicado às artes, produz gravura, pintura, desenho, arte têxtil, arte mural e instalações. Participou de 135 exposições individuais entre 1959 e 2014 na América do Sul, Europa, EUA e Japão. Atualmente, integra a diretoria da Assoc. Chico Lisboa e da Agapan e é coordenadora da Comissão Pró-Museu das Águas de Porto Alegre. 

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Richard John


O artista gaúcho vem experimentando o pop, o hiper-realismo e mesmo o conceitualismo em seus trabalhos. Seu imaginário é tomado das lembranças de sua infância nos anos 60. Faz um trabalho cheio de citações e se permite mesmo a fazer comentários irônicos aos ícones de pintores como Lichtenstein e Warhol, como nos seus Popeyes. Ao lado destes há também trabalhos hiper-realistas e montagens com fotografias onde o humor e a alta qualidade técnica são relevantes. A maneira dos pops estritos faz transposições literais de imagens de segunda mão, nos colocando ante a evidência de uma imagem trivial sem qualquer elaboração plástica, sem implicações expressivas nem emocionais.

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Miguel Rio Branco


É um artista multidisciplinar e fotógrafo brasileiro. Seu pai era diplomata e, durante sua infância, viveu em Portugal, Suíça, Brasil e Estados Unidos. Em 1966, estudou no Instituto de Fotografia de Nova York e, em 1968, na Escola Superior de Desenho industrial de Rio de Janeiro. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. Trabalhou intensamente na Europa e Américas desde o começo de sua carreira, em 1964, com uma exposição em Berna, Suiça.

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Emmanuel Nassar


É um artista plástico paraense. Estudou Arquitetura na Universidade Federal do Pará. Durante a década de 1980 e 1990 foi professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará. Formado em arquitetura e com experiência no campo da publicidade, Emmanuel Nassar, do início da década de 1980 em diante, conduz sua produção a partir do diálogo entre duas tradições visuais: aquela popular, onde cores vibrantes em formas geométricas são trabalhadas como ornamentos para residências, barracos, vitrines etc., e a tradição construtiva e geométrica, que marcou e ainda marca parte significativa da produção artística erudita brasileira. 

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Nelson Felix


Artista plástico carioca. No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença.

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Tatiana Blass 


É uma artista paulista conhecida por criar narrativas abstratas e complexas com suas pinturas, performance, vídeos e instalações. Blass começou sua carreira criando pinturas abstratas influenciadas por colagens que destacavam diferentes cores e formas, e logo passou a utilizar práticas interdisciplinares. Através da manipulação de vários materiais, Tatiana explora a tensão entre construção e desconstrução, forma e função. Blass tem exibido regularmente em exposições coletivas e individuais por todo o Brasil, assim como no exterior, desde 1998.

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Rodrigo Andrade


Nascido em 1962, em São Paulo, Rodrigo é um pintor, gravador e artista gráfico. No fim da década de 1970, estudou gravura no ateliê de Sérgio Fingermann em São Paulo, e frequentou o Studio of Graphics Arts, em Glasgow, na Escócia. Nos anos 1980, estudou desenho com Carlos Fajardo e participou de cursos de gravura e pintura na Ecole Nationale Supérieure dês Beaux-Arts de Paris. No Brasil, integrou, de 1982 a 1985, o grupo Casa 7.

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Thiago Martins de Melo


Nascido em 1981, São Luís, Maranhão. Vive e trabalha entre São Luís e Guadalajara, no México. É mestre em Psicologia - Teoria e Pesquisa do Comportamento pela Universidade Federal do Pará (UFPA-PA), é artista visual e trabalha com pintura, escultura, instalação, animação em stop motion e gravura.

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André Komatsu


Nascido em São Paulo, 1978, atualmente vive e trabalha na cidade. Integra a geração que cresceu com a retomada da democracia no Brasil e viu o neoliberalismo ser implementado pelas políticas econômicas nos anos 1990. E é neste contexto que nasce sua obra. O artista questiona as diferentes formas de atuação do homem no mundo, a maneira como lida com o espaço urbano e com os poderes estabelecidos. “O discurso sobre o poder e sobre os conflitos sociais, mais ou menos latentes, permeia os materiais, influencia sua escolha, constitui, de certa maneira, a verdadeira matéria-prima das esculturas e instalações de André Komatsu. 

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Jonathas de Andrade


Cinegrafista de Maceió, Jonathas trabalha com suportes variados, como instalação, fotografia e filme, em processos de pesquisa que têm profundo caráter colaborativo. Sua obra discute a falência de utopias, ideais e projetos de mundo, sobretudo no contexto latino-americano, especulando sobre sua modernidade tardia. Em seu trabalho, afetos que oscilam entre a nostalgia, o erotismo e a crítica histórica e política são agenciados para abordar temas como o universo do trabalho e do trabalhador, e a identidade do sujeito contemporâneo, quase sempre representado pelo corpo masculino.

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Nuno Ramos


Nascido em São Paulo, 1960, é pintor, desenhista, escultor, cenógrafo, ensaísta e videomaker brasileiro. Desde o início de sua carreira, trabalha a alquimia dos elementos e das cores, explorando a tridimensionalidade em suas pinturas. O próprio artista define como “quadros cheios de matéria”. Não se trata simplesmente de construção ou acúmulo de objetos, mas, ao contrário, de desconstrução de conceitos pré-estabelecidos e reorganização de significados, para, então, ajustarem-se em uma nova narrativa.

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Carmela Gross 


Artista plástica paulista. Sua produção artística assinala um olhar incisivo e crítico sobre a cidade contemporânea em sua dimensão política e social. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas, está na relação entre o trabalho de arte e a cidade.  O conjunto de operações que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição enfatizam a relação dialética entre a obra e o espaço urbano, entre a obra e o público/transeunte.

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Paulo Nimer Pjota


Artista paulista de mídia mista. Pjota prefere trabalhar em grandes superfícies. Ele usa lona, ​​sacos e chapas de sucata, encontrados principalmente em ferro-velho, como suporte. Seu trabalho se desenvolve a partir da natureza de fenômenos originados coletivamente. Sua pesquisa e prática se concentram num estudo profundo sobre um tipo de iconografia popular que só pode se desenvolver por meio de processos complexos operados por incontáveis mãos. Podemos então pensar sua produção como a representação de um diálogo plural e agitado, cujos entendimentos estão sempre em transformação, percorrendo múltiplos fluxos de consciência. 

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Cristina Canale 


Artista carioca que, atualmente, vive e trabalha em Berlim, Alemanha. A pintura de Cristina Canale revela traços bastante singulares, notadamente a maneira como os elementos figurativos da composição estão sempre à beira de uma iminente dissolução na abstração. Suas paisagens parecem retratar, como já foi observado, um mundo líquido, em que uns poucos elementos reconhecíveis surgem por entre campos de cor que se justapõem de maneira sempre harmônica, apesar da ampla variedade de cores em todos os quadros.

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Vik Muniz


Nome artístico de Vicente José de Oliveira Muniz, nascido em São Paulo, 1961, é um artista plástico radicado nos Estados Unidos. Faz experimentos com novas mídias e materiais. As obras do artista plástico são feitas de materiais inusitados, como lixo, restos de demolição e componentes como açúcar e chocolate. Em seu quadro de Sigmund Freud usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel marrom e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças nuas espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.

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Laura Vinci


Escultora, artista intermídia, pintora, desenhista e gravadora. Laura Vinci dedica-se inicialmente à pintura. Em 1987, faz pinturas espessas, sem molduras ou chassis. Nessas telas cria sulcos irregulares, verticais e um pouco inclinados em relação às bordas. Como aponta o crítico Alberto Tassinari, com base nesses trabalhos Laura Vinci desenvolve as esculturas. O primeiro conjunto delas é formado por hastes de ferro e de outros materiais. Crispadas e ásperas, com formato irregular, cortam o espaço verticalmente e aproximam-se da visualidade presente em suas pinturas.

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Carlito Carvalhosa


A obra de Carlito Carvalhosa envolve, predominantemente, pintura e escultura. Nos anos 1980, integrou, com Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro, o Grupo Casa 7, de São Paulo. As tendências do neoexpressionismo eram visíveis na produção desses artistas, tendo em vista a utilização de superfícies de grandes dimensões e a ênfase no gesto pictórico. No fim dessa década, após a dissolução do grupo e alguns experimentos com encáustica, Carvalhosa concebeu quadros com cera pura ou misturada a pigmentos.

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Regina Silveira 


Artista plástica e arte-educadora. Iniciou sua formação em Porto Alegre, tendo se formado no Instituto de Artes da UFRGS em 1959, e estudado pintura e gravura com Iberê Camargo e estabelecido com ele duradoura convivência. Começou a trabalhar como ilustradora e pintora e chegou a fazer xilogravuras com pacientes do Hospital Psiquiátrico de Porto Alegre, de onde surgiu uma de suas primeiras séries, "As Loucas".

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Amélia Brandelli


Mestre em Poéticas Visuais, pelo PPG Artes Visuais do Instituo de Artes da UFRGS (2006) e Bacharel em Pintura pela mesma instituição. Lecionou no curso de Design Visual da ESPM, de 2003 a 2010, atuando também como coordenadora e curadora da galeria Espaço Cultural ESPM-RS (2006 a 2010). Vive e trabalha em Porto Alegre/RS e Garopaba/SC.

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Xadalu


Xadalu Tupã Jekupé é um artista mestiço que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Nascido em Alegrete, Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã.

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Andressa Cantergiani


Nascida em Caxias do Sul, RS, em 1980. Tem a performance como linguagem central em sua produção recente transitando também entre fotografia, vídeo, instalação e objetos, geralmente provindos de suas performances. Doutoranda em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes Visuais da UFRGS. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Graduada em Artes Cênicas pelo Departamento de Artes Dramáticas da UFRGS. Vive e desenvolve seu trabalho artístico em Porto Alegre. Estudou Performance na Universidade das Artes em Berlin, através do prêmio CDEA- DAAD. Gestora da Bronze Residência e fundadora da galeria Península em Porto Alegre.

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